DOIS BONS MOTIVOS PARA RESERVAR CADEIRA NO AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ALBUFEIRA

DOIS BONS MOTIVOS PARA RESERVAR CADEIRA NO AUDITÓRIO MUNICIPAL DE ALBUFEIRA

As vozes tradicionais vindas do Seixal pelo grupo “Os Flamingos” (dia 20) e os efeitos da guerra colonial, nomeadamente o caso português, numa peça teatral cujo espetáculo “Um gajo nunca mais é a mesa coisa” pela Companhia de Teatro de Almada e ACTA – Companhia de Teatro do Algarve (dia 26), são dois bons motivos para uma ida ao Auditório Municipal de Albufeira, durante o mês de novembro.

O mês de novembro reserva para os frequentadores do Auditório Municipal de Albufeira dois bons motivos para reservar os seus lugares. Um deles, consta do convite que o grupo de Albufeira de música tradicional "Entretenga" fez ao “Grupo Coral e Instrumental - Os Flamingos do Seixal", os quais vão atuar na noite do dia 20, às 21h30. Trata-se de um grupo com 15 elementos femininos e masculinos, com idades entre os 56 e 77 anos, cujo repertório compreende apenas músicas tradicionais portuguesas. A entrada é gratuita, para maiores de 6 anos de idade, sujeita à lotação da sala. Os bilhetes devem ser levantados no dia do espetáculo, a partir das 20h30 e até às 21h15.

Da música passamos ao teatro. Com texto e encenação de Rodrigo Francisco, “Um gajo nunca mais é a mesma coisa”, sobe ao palco no Auditório Municipal no dia 26 de novembro, às 21h30, numa produção conjunta da Companhia de Teatro de Almada com a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve.

As mazelas da guerra por quem a vive de arma em punho é o ponto central deste espetáculo, que conta no seu elenco de intérpretes com Afonso de Portugal, João Farraia, Luís Vicente, Pedro Walter e Lara Mesquita.

Som de tiros, de helicópteros e luz estroboscópica, são alguns dos efeitos que concorrem para o ambiente vivido em situação de guerra, tendo a peça recuperado testemunhos de quem viveu situações de conflito armado, nomeadamente, na guerra colonial.

“Guerra colonial, colonialismo, o fantasma cada vez mais real da extrema-direita, o racismo, globalização e essencialmente a leitura de um passado à luz de um presente e o modo como estes se enfileiram na esteira de um futuro, são os vértices em que se move a peça”, refere Pedro Barros na folha de sala.

Espetáculo para público maior de 16 anos de idade, com bilhetes à venda na Galeria Municipal João Bailote (dias úteis, das 09h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h00, bem como no Auditório, no dia do espetáculo, a partir das 19h30 e até às 21h15. Mais informações pelo n.º 289 246 948 ou 289 599 645.

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