Crematório de Albufeira faz balanço após um ano em funções

Contíguo ao atual cemitério de Vale Pedras, o crematório de Albufeira adjudicado à Cremal – Cremações do Algarve, Lda. por 30 anos, celebrou no passado dia 19 de março o seu primeiro ano de atividade. Volvido um ano, o primeiro crematório do Algarve, cuja estrutura significou um investimento particular de cerca de 600 mil euros, registou mais de mil cremações. Refira-se que a Cremal entrega todos os meses ao Município uma contrapartida financeira, resultante da ocupação do espaço e do número de cremações efetuadas.

O primeiro crematório do Algarve, situado no espaço contíguo ao atual cemitério de Vale Pedras, (Cemitério Novo) em Albufeira, cumpre o seu primeiro ano de existência, no passado dia 19 de março. “Foram 365 dias em que esta ideia de negócio, com investimento efetuado 100% com capitais algarvios, soube adaptar-se a um contexto particularmente difícil, marcado pela pandemia que todos enfrentamos”, refere a Cremal, em nota de balanço.

Foram efetuadas neste ultimo ano mais de mil cremações, número que é visto pela empresa como um “testemunho fiel da confiança que este projeto mereceu por parte de todos e que ‘extravasou’ mesmo a sua área geográfica natural, Algarve e Baixo Alentejo, tendo recebido diversas agências funerárias do norte e centro de Portugal que vieram fazer cremações a Albufeira, no pico da pandemia.” O crematório de Vale Pedras significou um investimento particular de cerca de 600 mil euros e foi adjudicado pelo Município de Albufeira à Cremal, empresa que todos os meses entrega uma contrapartida financeira ao Município, resultante da ocupação do espaço e do número de cremações efetuadas.

Este crematório está equipado com fornos de última geração, considerados os mais ecológicos do país, não emitindo odores e de baixas emissões de gazes. Chegou mesmo a proceder a 12 cremações dia aquando do pico da pandemia, sem necessidade de alargar horário de trabalho, “algo que naturalmente contribuiu para repor uma normalidade sanitária, fortemente abalada pelas razões por todos conhecidas”, refere ainda fonte da empresa.

A Cremal pretende manter o crescimento e consolidação do seu projeto, mantendo todos os seus serviços prestados, não só na área das cremações, mas também no Columbário (local onde se coloca o pote com as cinzas da cremação – sítio individual), Cendrário (espaço coletivo onde se depositam as cinzas), Serviço de frio para armazenar cadáveres, Sala de despedida, Salas de velório (mesmo que não seja para cremação) e ainda um conjunto de equipamentos ligeiros, que facilita em termos operacionais o trabalho das agências funerárias.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo, “este espaço corresponde àquilo que são as necessidades da população de Albufeira, da região e até do país. Este crematório é exemplar no modo como respeita as memórias das famílias, bem como toda a comunidade, o ambiente e toda uma cultura associada aos nosso ritos de despedida e sua relação com a religião”. Por sua vez, o vereador responsável por esta área, Rogério Neto, congratula-se pelo bom funcionamento desta estrutura e considera “que uma boa aposta do Município”.

Este crematório ocupa 399 m2 de área bruta, num só piso, com uma área total de cerca de 350 m2 e é fonte de emprego para diversas pessoas. O edifício comporta diversas áreas, nomeadamente, uma Capela Ecuménica e uma Sala de Despedida. Dos espaços exteriores há a salientar o Jardim da Memória e um jardim vertical com trepadeiras de floração azul e um Jacarandá. Um outro espaço exterior é o Jardim do Cendrário, lugar de excelência das cinzas que não forem solicitadas e que, para além do Prado de Sequeiro onde pontua uma Oliveira (símbolo da paz e da purificação) e um Loureiro (símbolo do triunfo da vida e da sabedoria).

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