É já no próximo dia 8, quarta-feira, que o GAJ - Gabinete de Apoio à Juventude de Albufeira inicia um ciclo de cinema dedicado à juventude do concelho. O filme de estreia é “Amy” e será exibido no Auditório Municipal às 14h30, com um custo de 2€ de entrada a maiores de 14 anos.
“Amy” tem a assinatura do inglês Asif Kapadia e combina imagens de arquivo recolhidas pelo realizador e reflecte o resultado de mais de uma centena de entrevistas que fez a familiares – incluindo o ex-marido, Blake Fielder-Civil –, amigos e elementos da indústria musical. O documentário teve a sua estreia em 2015, em Cannes e venceu o Óscar para Melhor Documentário em 2016.
Nascida em 1983, Amy Jade Winehouse cresceu no bairro londrino de Southgate. Viria a tornar-se uma das mais celebradas cantoras soul. A projecção para a fama planetária – essa fama que sempre disse nunca ter desejado – deu-se com o álbum "Back to Black" (2006), que incluía temas como "Rehab", "You know I'm no good" ou "Tears dry on their own". Mais de 12 milhões de cópias foram vendidas em todo o mundo. Os Grammys também se lhe renderam: conquistou cinco galardões. A 23 de Julho de 2011, o mundo da música recebia a notícia da sua inesperada morte, contando Amy apenas com 27 anos de idade.
No dia seguinte, quinta-feira (9 de março) é a vez da tela exibir o já clássico “Thelma & Louise”, no âmbito do Ciclo de Cinema dedicado à Igualdade e Cidadania que se iniciou já no dia 7 de fevereiro com “A cor púrpura”, de Spielberg. Agora, é a vez deste êxito de Ridley Scott (EUA: 1991 - 130’; M/16), com Susan Sarandon e Geena Davis nos principais papéis.
Thelma é uma dona-de-casa, aproximadamente de 30 anos, que resume a sua vida em preparar o almoço e o jantar para o marido, um homem machista. Não parece estar satisfeita com o seu casamento e com sua vida, mas submete-se aos gritos e aos maus-tratos domésticos. Louise é uma empregada de bar, tem aproximadamente 40 anos, e um namorado fantasma (do tipo que só aparece quando quer) além de um segredo enterrado no Texas, o qual, ao que tudo indica, se refere a uma violação. Ambas resolvem ter um dia de liberdade, mas tudo acaba mal.
Com entrada gratuita, este Ciclo conta com a colaboração do Cineclube de Faro, tendo Graça Lobo a fazer a apresentação do filme e Luísa Monteiro a moderar o debate.
