FESTAS DO PESCADOR DESPEDEM-SE COM HOMENAGEM ÀS GENTES DA TERRA E À GASTRONOMIA REGIONAL

FESTAS DO PESCADOR DESPEDEM-SE COM HOMENAGEM ÀS GENTES DA TERRA E À GASTRONOMIA REGIONAL

À semelhança do que vem acontecendo há 19 anos, milhares de pessoas marcaram presença naquela que é uma das festas mais emblemáticas do Município de Albufeira. Durante três dias, de 2 a 4 de setembro, a Praça dos Pescadores acolheu um dos eventos mais aguardados do programa de animação da cidade que tem, desde o seu início, por objetivo homenagear os homens e as mulheres ligados ao mar, as tradições e o melhor da gastronomia regional. 

Chegou ao fim mais uma edição das Festas do Pescador que se despediram em clima de boa disposição e irreverência ao som das músicas mais conhecidas de Quim Barreiros, que pôs todos a cantar e a dançar pela noite dentro.

A iniciativa, que se realiza desde 1997, envolveu várias dezenas de associações locais que todos os anos reúnem esforços para mostrar a residentes e a turistas, o que há de melhor na gastronomia regional, com especial destaque para pratos confecionados à base de peixe e mariscos frescos: carapaus alimados, choquinhos com tinta, feijoada de búzios, cataplana, xerém com conquilhas, sem esquecer no final da refeição - que para muitos é uma excelente oportunidade para rever amigos e recordar tradições - os dom-rodrigos e os bolos de figo, de amêndoa e de alfarroba.

No primeiro dia o grupo algarvio “Íris”, que já há quem diga “é a banda mais marafada do Algarve” brindou os fãs com temas que refletem o linguajar das gentes do sul, entre os quais “Tá o Mar Fêto num Cão” e “Atira Tó Mar” que fizeram as delícias de quem escolheu o evento para terminar o dia da melhor forma.

No sábado, a etnografia esteve em destaque com a XX edição do Festival de Folclore, que trouxe à Praça dos Pescadores a riqueza dos trajes e as danças e cantares mais genuínos de vários pontos do País. O Rancho Folclórico Infantil de Albufeira foi o primeiro grupo a subir ao palco. Seguiram-se os Ranchos Folclóricos “As Mondadeiras”, da freguesia de Casa Branca (Sousel), “Ceifeiras e Campinos”, da Sociedade Filarmónica União Samorense (Samora Correia) e o Grupo Etnográfico de Danças e Cantares do Zambujal.

Quim Barreiros não poderia ter sido melhor escolha para o encerramento do evento que no próximo ano assinala 20 anos existência.

   

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