AZULEJOS TRADICIONAIS NA ZONA ANTIGA DA CIDADE PARA NÚMEROS DE POLÍCIA

AZULEJOS TRADICIONAIS NA ZONA ANTIGA DA CIDADE PARA NÚMEROS DE POLÍCIA

Até ao final deste trimestre, a zona antiga da cidade vai ter a numeração de polícia uniformizada, mediante a afixação de 73 azulejos tradicionais. Trata-se de uma acção proposta pela Comissão Municipal de Toponímia que nos últimos três anos atribuiu 100 novos topónimos, 35 dos quais por sugestão de munícipes

Até final do trimestre serão afixados 73 novos azulejos tradicionais que irão substituir os números de polícia que se encontram deteriorados ou que simplesmente desapareceram na zona antiga da cidade de Albufeira.

Esta é uma ação da Comissão Municipal de Toponímia, que desde 2015 atribuiu 100 novos topónimos, dos quais 35 foram propostos por Munícipes. Esta comissão é composta por técnicos do município e diversos consultores externos, e liderada pelo vereador Rogério Neto. Durante o seu mandato, a comissão reuniu várias vezes, para discussão e deliberação de propostas para atribuição de novos topónimos, alteração e retificação de nomes e oficialização dos mesmos.

Das atribuições toponímicas deste ano, destacam-se dois antropónimos, aprovados por deliberação camarária de abril. É o caso de João Bita, que foi o primeiro abastecedor de água ao município, ainda em carro de tração animal e que é homenageado deste modo, dando o seu nome à primeira rua que nasce no acesso ao Moinho do Cerro do Malpique: “É uma homenagem a João Bita”, explica Rogério Neto, “porque é o acesso que faz a ligação entre a parte mais cosmopolita e este moinho, situado num dos pontos panorâmicos mais interessantes da cidade e que em breve será mais uma atração quer para os turistas, quer para a população local. É uma rua que remete para a memória, pois era por ali que pessoas iam moer os cereais e traziam as farinhas para casa e por ali andou, provavelmente, João Bita a levar água a casa das pessoa e ao moinho”.

 Outro antropónimo é o de Álvaro Bila, um albufeirense cuja vida foi dedicada à música. Álvaro Bila estudou música e esteve vários anos a integrar a Banda do Exército, tendo participado do filme “A canção de Lisboa”. Quando regressou a Albufeira foi mestre das Bandas de Albufeira, de Paderne e da Guia. Na autarquia participou como secretário da junta de freguesia de Albufeira, alternando esta função com a de regedor.

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